domingo, 13 de dezembro de 2009

Gonzagão & Gonzaguinha Juntos

Como todos sabem, hoje é aniversário de Luiz Gonzaga, o eterno rei do baião e a figura artística mais importante do Nordeste Brasileiro. Por isso, comemoramos essa lembrança com uma postagem dedicada à eterna saudade da voz do Nordeste, do homem que cantou suas raízes, que descreve o Sertão como ninguém e que o amor sempre foi seu rumo. Através dessa coletânea lançada em 1991, com canções de Gonzaga e algumas gravações com, e do seu filho mais ilustre Gonzaguinha!

Nesse título encontramos canções que pai e filho gravaram juntos como A vida de viajante, Mariana, Não vendo nem troco, Eu e minha branca, Pense n´eu e A triste partida. Algumas dessas foram compostas pelas quatro mãos abençoadas de ambos como é o caso de Não vendo nem troco, Mariana e Eu e minha branca. Temos também pai interpretando filho em Festa, Pobreza por pobreza, Diz que vai virar, Erva rasteira, Lembrança de primavera e From United States of Piauí.

Não é uma coletânea de clássicos do Gonzaga, muito menos do Gonzaguinha. Mas, é algo que retrata um encontro clássico de duas figuras clássicas na nossa música brasileira, reconhecidos por vários artistas que seguem essa escola. E Gonzaga é tudo isso e muito mais, um homem simples, um gênio do sertão que faz todos conhecerem a paisagem geográfica e os sentimentos desse local, mesmo a quem nunca pôs o pé nesse lugar e tudo isso é muito mágico, como é a saudade que ele desperta em todos nós!

Um forte abraço a todos!

2 comentários:

Anônimo disse...

Luiz Gonzaga foi o poeta dos nordestinos, com suas belas canções. E, Gonzaguinha, peixinho é.

Beijos amigo.

Anônimo disse...

Linda coletânea!
Veja que Gonzaguinha teceu críticas a problemas sociais de caráter mais urbano, enquanto as músicas do Gonzagão retratam, essencialmente, a vida do sertanejo, do nordestino.
Enquanto as músicas de Gonzaguinha são utilizadas em greves e passeatas, Gonzagão inspira a Missa do Vaqueiro. Pai e filho tão conscientes acerca de questões do campo e da cidade, unindo-se para cantar as belezas e as mazelas de uma nação contraditória.

Beijos!